Você conhece as energias sutis que influenciam nossa realidade?

Até que ponto você, leitora ou leitor, admite que energias sutis, ainda não detectadas de modo adequado por instrumentos físicos, existem e determinam enorme impacto sobre sua qualidade de vida? Talvez você já admita essa realidade, ao menos do ponto de vista teórico. Mas o que dizer sobre as implicações práticas, imediatas e de importância para a saúde corporal, emocional e mental? A hipótese de tais energias existirem e serem passíveis de melhoria, otimização, domínio e emprego lúcido, faz parte de suas reflexões diárias? Convidamos você a uma sequência de raciocínios baseados numa analogia didática, propondo uma reflexão sobre a importância do conhecimento e domínio das energias conscienciais em diversos aspectos de nossa existência, incluindo as opções eficazes para tirar proveito dessa realidade.

A barreira da ignorância e do preconceito

A pandemia de Covid-19 iniciada em 2020 nos tornou mais conscientes dos riscos relacionados ao mundo microscópico de vírus e bactérias, causadores potenciais de doenças que podem de uma hora para outra mudar todos os nossos planos de vida. O lado positivo desses fatos recentes, além das iniciativas humanitárias, foi a maior compreensão e popularização das ações profiláticas simples, como higiene adequada das mãos, adesão às vacinações comprovadamente eficazes, evitação de contato interpessoal quando se está gripado, entre outras medidas. Mas, cara leitora ou leitor, por um momento procure se imaginar vivendo em qualquer país do mundo há 150 anos ou mais (de acordo com as pesquisas da Conscienciologia, vivemos mesmo!). Os hábitos de higiene vigentes no passado não tão distante eram deploráveis, mesmo entre as classes mais abastadas. Não é de se admirar que a expectativa média de vida era inferior a 40 anos, a mortalidade infantil altíssima e o fato de encontrar pessoas de cabelo grisalho era ocorrência rara.  Por exemplo, durante o século XVIII e as primeiras décadas do século XIX a mortalidade infantil na Suécia girava ao redor de 300 óbitos por 1.000 nascidos vivos, antes de completarem 5 anos (atualmente é cerca de 2 óbitos por 1.000 nascidos vivos). 

Os próprios profissionais da saúde do período anterior ao século XX eram, com frequência, agentes de propagação de doenças infecciosas letais, especialmente ao realizarem procedimentos cirúrgicos sem qualquer assepsia. Obviamente isso não era intencional e ocorria pela ignorância crassa e generalizada quanto às contaminações por agentes infecciosos.  Contudo, a observação atenta dos fatos aos poucos foi iluminando a importância das medidas preventivas, mesmo antes da compreensão completa dos mecanismos de surgimento das doenças infecciosas. Por exemplo, o brilhante médico húngaro Ignaz Semmelweis (1818 – 1865) observou que as mortes maternas por febre puerperal (pós-parto) ocorriam com uma incidência três vezes maior na enfermaria de treinamento de estudantes de medicina, comparativamente à enfermaria de treinamento de parteiras. Após cuidadosa investigação e eliminação de diversas hipóteses quanto a essa disparidade, Semmelweis chegou à diferença crucial de que os estudantes de medicina realizavam necrópsias antes de atenderem as gestantes, numa época em que não se fazia qualquer assepsia das mãos. 

Ao ser instituída a assepsia das mãos entre as necrópsias e os partos, a mortalidade por febre puerperal na enfermaria de treinamento dos estudantes de medicina caiu em mais de 90%! A observação empírica de Semmelweis, contudo, chocou-se contra a opinião médica estabelecida, tendo sido recebida com desdém ou franca oposição pela maior parte da comunidade científica europeia da época. Somente com as pesquisas irrefutáveis dos geniais Louis Pasteur (1822 – 1895) e Robert Koch (1843 – 1910), estabelecendo a teoria microbiana das doenças, a proposta simples de Semmelweis foi reconhecida como uma das mais importantes medidas para a redução das mortes por doenças infecciosas em toda a história da Humanidade. Olhando em retrospecto, pode parecer inconcebível que a comunidade científica do século XIX tenha resistido em aceitar uma ideia tão simples como a da importância da assepsia nas intervenções médicas. Porém é bem sabido pela Sociologia e pela Psicologia que não conseguimos identificar adequadamente os preconceitos nos quais estamos completamente imersos.

As energias sutis influem mais do que imaginamos

Vamos então utilizar os fatos históricos relatados para compor uma analogia didática com a realidade das energias conscienciais.   As pesquisas da Conscienciologia indicam que todos os seres vivos absorvem uma energia sutil que permeia integralmente o Cosmos, chamada de energia imanente, ainda não detectada por instrumentos convencionais, mas passível de ser percebida por qualquer pessoa que queira desenvolver sua sensibilidade parapsíquica (além dos cinco sentidos físicos). Uma vez absorvida essa energia imanente, os seres vivos a impregnam com seus padrões individuais, no caso dos seres humanos, com seus pensamentos e sentimentos. Essa energia absorvida e dotada de informações únicas, relativas aos pensamentos e sentimentos de quem a absorveu, é chamada de energia consciencial

Em todas as nossas manifestações (ações, palavras, gestos, atitudes) empregamos as energias conscienciais. Elas, inclusive, chegam antes de nós, basta que estejamos pensando em alguém ou algum local para nossas energias chegarem até lá antes de nossa presença física. Além disso, o funcionamento das células, tecidos, órgãos e sistemas de nossos corpos biológicos se mantém harmônico e homeostático ou perde tal equilíbrio em virtude de nossas energias conscienciais, ainda que a maioria dos processos ocorra de modo inconsciente. A simples presença de uma pessoa gera ao seu redor um campo de energias conscienciais de características únicas, refletindo seus padrões de pensamento e sentimento, em intercâmbio constante com o meio e com as outras pessoas. Eis aí um campo de energias do qual nunca saímos, pois somos a própria fonte geradora, transformando ininterruptamente energia imanente em energia consciencial com nosso padrão.

O emprego terapêutico das energias conscienciais vem sendo realizado por diversas vertentes de conhecimento ao longo da história, sendo as mais conhecidas a Medicina Tradicional Chinesa (acupuntura, chi, meridianos energéticos) e a Ioga (chakras, prana, nadis). No ocidente, temos a popularização recente das práticas de imposição de mãos, tais como os passes espíritas, o Reiki e os benzimentos. Ainda que os praticantes dessas linhas possam ser bem-intencionados e obter relativo sucesso no alívio das queixas dos interessados, as abordagens carregadas de misticismo, religiosidade e dogmatismo impedem o desenvolvimento de um saber teórico-prático racional e sistematizado, mais afinado à ciência. Tal desenvolvimento é justamente a proposta da Conscienciologia, com ênfase na autonomia e na criticidade, ou seja, evitando a geração de dependência física, emocional ou ideológica. 

Exemplos da vida real

Conhecendo ou não a realidade das energias conscienciais, elas não deixam de nos influenciar profundamente. Essa é a base da analogia que pretendemos fazer com as noções de higiene e assepsia, as quais eram quase totalmente negligenciadas pela medicina ocidental até o final do século XIX. Imaginemos o estado talvez deplorável no qual podemos deixar nossas energias pelo desconhecimento de conceitos essenciais de higiene energética… Por exemplo, uma pessoa acorda bem disposta, depois de uma noite de sono com boa qualidade, momento em que suas energias estão razoavelmente saudáveis. Contudo, percebe que está um pouco atrasada para o trabalho e sai correndo sem se alimentar. A ansiedade já causa um desequilíbrio energético, produzindo energias conscienciais com padrão mais entrópico, especialmente na área cardíaca (cardiochacra). No trânsito, passa a pensar mal dos demais motoristas que estão “atrapalhando” sua chegada ao trabalho, com isso aumentando sua autointoxicação energética, provavelmente agora nos chacras encefálicos (região da cabeça, frontochacra e coronochacra), relacionados às funções mentais superiores. Uma dor de cabeça tensional aqui já pode começar a se instalar… Passa então a sentir uma fome incômoda por não ter dado tempo de se alimentar, com desequilíbrio do umbilicochacra (região abdominal) e tendência maior à irritabilidade. 

Chegando ao trabalho, tal pessoa energeticamente intoxicada logo nas primeiras horas do dia, passa a trocar suas energias conscienciais com todos aqueles com os quais tem contato direto. E, sendo realista, a média dos componentes da humanidade não terá energias muito melhores do que as da pessoa de nosso exemplo, resultando em trocas energéticas que tendem a não elevar o equilíbrio e a harmonia de cada um, mas sim a gerar um acúmulo de energias entrópicas em cada pessoa. Observe, leitora ou leitor, que não estamos falando de alguém francamente mal-intencionado, que fica pensando mal sistematicamente de várias pessoas, ou tem fantasias antiéticas em relação a alguém, emitindo energias conscienciais indiscutivelmente doentias contra seus “alvos”. Esses casos mais drásticos existem e são um dos motivos pelos quais precisamos conhecer modos de nos defender energeticamente. Porém, mesmo desconsiderando o extremo da má intenção e pensando apenas no comportamento mediano, o desconhecimento quanto às energias conscienciais gera um estado lastimável de intoxicação energética disseminada, uma verdadeira pandemia. 

A realidade das energias conscienciais pode ser evidenciada em algumas observações bastante corriqueiras, como o caso de nos sentirmos exaustos após poucos minutos de contato com alguém. Ou ainda, termos súbitos desconfortos físicos durante as interações (dores de cabeça, peso nos ombros, desconfortos vagos no abdômen, sonolência, entre outros). A Medicina dirá que se trata apenas de processos orgânicos e o fato de terem começado durante uma conversa é mera coincidência. A Psicologia poderá ir um pouco mais longe e propor como causas a sugestionabilidade ou a somatização (sintomas físicos de causa emocional). Contudo, sem negar a existência dos processos físicos e psicológicos, a Conscienciologia aprofunda outras variáveis ignoradas pelas ciências convencionais, como por exemplo as energias conscienciais. Ignorar uma realidade não faz com que ela deixe de existir ou ter influência sobre nós, como nosso exemplo inicial das contaminações procurou ilustrar.

Equilíbrio e saúde das energias

O potencial terapêutico das energias imanente e consciencial, por sua vez, aguarda ser desenvolvido por qualquer pessoa interessada. Não é necessário recorrer a um guru, mestre ou terapeuta de qualquer linha, embora, como já dissemos, tais pessoas possam ter boa intenção e até ajudar com eficácia os outros. Qualquer um pode, a partir de sua vontade, automotivação e persistência na aplicação de técnicas simples, obter um bom autodomínio energético, melhorar sua aura de saúde e contribuir para o equilíbrio das pessoas e ambientes ao seu redor. A energia imanente encontrada de modo abundante na natureza, em locais com plantas, água corrente, brisa, rochas, por exemplo, é facilmente percebida como terapêutica, haja vista a sensação de refazimento que temos ao passar algumas horas em lugares assim. Pois bem, esse refazimento espontâneo que fazemos de modo inconsciente ao estar nesses ambientes pode ser muito otimizado pelo emprego de técnicas de domínio energético. E como não temos a oportunidade de frequentar esses locais otimizados com muita frequência, precisamos também dominar técnicas de depuração de nossas energias pessoais apenas empregando a vontade e a concentração motivada, onde quer que estejamos. 

Diante de todos esses desafios de ordem prática, com alto impacto sobre nossa qualidade de vida e nossas relações interpessoais, o tema das energias conscienciais possui grande destaque nas pesquisas da Conscienciologia.  Existem, por exemplo, 40 manobras possíveis de serem executadas com as energias conscienciais, apenas empregando a vontade determinada da pessoa interessada e motivada, dispensando qualquer adereço, objeto, fórmula ritualística, substância química etc.  O começo do domínio energético passa pelo treinamento da mobilização básica de energias (MBE), consistindo em três processos: 

1. O circuito fechado de energias, ao longo do eixo vertical do corpo, objetivando atingir o estado vibracional (EV); 

2. A absorção de energias do ambiente para dentro de seu sistema energético; 

3. A exteriorização das energias de si para o ambiente, próximo ou distante. Esses são os primeiros e mais fundamentais passos do treinamento de domínio energético. Contudo, há diversas técnicas complementares.   

O assunto é instigante e complexo, faltando espaço para abordarmos os inúmeros enfoques práticos possíveis. Mas deixemos um último exemplo, bastante comum no convívio humano. Imagine-se em reunião com amigos ou parentes, quando um assunto polêmico é trazido, gerando opiniões contrárias e ânimos exaltados. É fácil sermos engolidos pelo clima energético que se instala, propício à exacerbação emocional, à pouca reflexão antes de falar, às opiniões rígidas e, infelizmente, às desavenças, mágoas e abalos nas relações. Se uma pessoa consegue, a partir de seu domínio energético, manter seu padrão mais equilibrado frente a uma situação dessas, pode inclusive ajudar a pacificar os ânimos, chamando os demais à lucidez, apontando a importância dos vínculos e do respeito interpessoal. Ou, ao menos, a pessoa de maior equilíbrio íntimo não coloca mais lenha na fogueira e reduz os danos para todos. Diante da intensidade das energias conscienciais de pessoas ou lugares, não basta termos boa intenção, precisamos aprender a dominar nossas energias e defender nosso campo energético.

Pronto para dominar suas energias?

Se esse assunto é do seu interesse, se você julga haver sentido nos argumentos e exemplos aqui expostos, considere estudar mais o assunto e iniciar suas práticas. Informe-se sobre as instituições de ensino e pesquisa da Conscienciologia – as chamadas Instituições Conscienciocêntricas, todas voltadas à difusão de conhecimentos no campo desta neociência. Na Reaprendentia, oferecemos diversas palestras, webinars e cursos, presenciais ou online, a respeito dos temas tratados neste artigo, além de muitos outros pertinentes à evolução da consciência. Reflita, investigue, experimente!

Munir Bazzi. Médico infectologista, graduado em Filosofia, docente de Conscienciologia desde 2001.

Veja também o webinar "Bioenergias e Síndrome de Burnout" com o professor Munir Bazzi:

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